Onça pintada, cheia de manha, olho borrado, quase me arranha. Pega na unha, a presa escapa, ganha no tapa, pulo certeiro. Jeito sagaz, assaz traiçoeiro, corre e segura, pura destreza. De natureza bela e selvagem ela aprendeu a malandragem. Olhar seguro, arte da guerra quase não erra golpe no escuro. Gata malvada, cheia de graça, vem e me abraça antes que eu fuja. Corro na chuva e entro no mato, fico na espreita pra te emboscar. Vou te domar pelo cansaço; do embaraço pensa escapar. Caço com calma, sangue na alma, flecha no peito vou acertar. Na emboscada d a madrugada, sonho contigo, durmo o perigo . Onça fujona, sem direção perdeste o norte da estação. Perdeste o rumo, perdeste o tino, não mais farejas o teu destino. P ensas que o rio segue certeiro; aventureiro, t enho cascatas, ...
Escrevo porque vivo. Respiro poesias e livros; vivo grandes aventuras e a eterna certeza de muitas possibilidades.
Comentários
Postar um comentário