- Um guia prático pra sua auto-análise - Tradução de Edith Arthens
(...continuação)
O Neuro cirugião e a Sonda
Qualquer hipótese depende, para sua verificação, de provas capazes de serem observadas. Até recentemente, houve poucas provas a respeito de como o cérebro funciona em cognição, precisamente como e quais dos 12 bilhões de células do cérebro armazenam lembranças. O quanto pode ser retido? Pode desaparecer? A memória é generalizada ou específica? Por que algumas lembranças são mais fáceis de serem recordadas que outras?
Um notável explorador neste campo é o Dr Wilder Penfield, um neuro cirurgião da Universidade McHill de Montreal, que, em 1951, começou a conseguir indícios sensacionais que cofirmavam e modificavam conceitos teóricos que haviam sido formulados em resposta àquelas perguntas. No decurso de intervenções no cérebro, tratando de pacientes que sofriam de epilepsia focal, Penfield conduziu uma série de experiências durante as quais tocava no córtex temporal do cérebro do paciente com uma corrente elétrica fraca transmitida por uma sonda galvânica. Suas observações a respeito das reações a esses estímulos foram acumuladas por um período de diversos anos. Em todos os casos o paciente, sob anestesia local, estava completamente consciente durante a exploração do córtex cerebral e podia falar com Pensfield. No curso dessas experiêcias ele ouviu coisas surpreedentes.
(Considerando que este livro visa a ser um ghia prático para a Análise Transacional e não um tratado técnico científico, quero esclarecer que o material que se segue, a rspeito d pesquisa de Penfield - o úico que pode ser visto como técnico - está incluído no primeiro capítulo porque acredito que ele seja essencial para o estabelecimento da base científica de tudo o mais. As provas parecem idicar que tudo que já esteve em nossa percepção consciente e registrado em detalhes e armazenado no cérebro é capaz de ser reproduzido no presente. O que vem a seguir pode justificar mais que uma simples leitura para uma completa apreciação das implicações das descobertas de Penfield.)
Penfield descobriu que o eletrodo estimulante podeia forçar recordações claramente derivadas da memória do paciete, Penfield relatou que “A experiência psíquica assim produzida interrompe-se quando o eletrodo é retirado e pode se repetir quando ele é reaplicado”. E deu os seguintes exemplos:
(continua ...)
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