Implacável tempo Que escorre pela desatenta mão Que, pelas frestas do chão, foge Não te dei a atenção devida Na displicente vida que te deixei passar Quem te fará retornar do fim? Quem o fará reverter à vertente, À efervescente origem das coisas ligeiras? Quando a reflexão for definitiva, Sem qualquer perspectiva, dirás: A roda rodou, as águas fluíram, o sol se pôs. Mas, se resgatar o impossível é um lamento Há um alento que não quer passar, Há um passo que te faz saltar, Que te lança numa esperança, Que alcança tua alma, Que te dá a calma. Fora do tempo Fora de qualquer cogitação Fora da tua imaginação Está a Vida Sem medida Fora do homem, fora do espaço, Que o teu passo não alcança, dança o não-fim, o não-começo Não mereço Mas A VIDA morreu por mim Se fez morte para minha sorte Passou por ela, por ser luz Venceu as trevas, venceu o tempo, Refulgiu além da cruz, meu JESUS, pois ... “Nele esta...
Escrevo porque vivo. Respiro poesias e livros; vivo grandes aventuras e a eterna certeza de muitas possibilidades.